sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A vida anda corrida. Precisei encontrar uma amiga e aproveitei o horário de almoço + horário da manicure pra isso. Fui ao salão que ela frequenta, marquei unha lá para podermos papear. Sente o papo que rolou: eu, amiga e manicure.

Manicure (M): - Seu irmao é um gato! Por que voce nao apresenta pra ela? (apontando pra mim)
Amiga (A): - Eu ja quis apresentar, mas acho que nao rolou interesse mutuo.
Eu: - Ele nao é o meu tipo.
(M): - Mas por que? Qual é o seu tipo?
Eu: - Meu tipo é encrenca. Só curto homem complicado, com traumas e dificil de lidar. Gosto de desafios. *rindo*


Claro que falei debochando. Eu tenho de rir de mim mesma. Porque o diálogo tem lá sua medida de verdade!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Acordei pensando nessa poesia que me lembra os tempos de faculdade e um amor que eu tive por lá. Desses tao grandes que achamos que quando se vai arrebenta junto o coração. E arrebenta mesmo.

Um dia um ex me falou que nunca deixavamos de amar determinadas pessoas, o sentimento apenas se atenuava e ficava quietinho no seu canto. Parece certo.

Eu ja postei outrora esse soneto aqui porque na ocasiao eu estava com o livro do Neruda e o menino me pediu para selecionar algo que expressasse o que eu sentia por ele. E eu selecionei o Soneto XI. O queixo dele caiu, nem preciso dizer, né?

O poema fala mais do que de um amor, mas de um desejo de possuir com intensidade uma pessoa.

Espero que gostem.

Soneto XI
Pablo Neruda

Tenho fome de tua boca, de tua voz, de teu pelo,
e pelas ruas vou sem nutrir-me, calado,
não me sustenta o pão, a aurora me desequilibra,
busco o som líquido de teus pés no dia.

Estou faminto de teu riso resvalado,
de tuas mãos cor de furioso celeiro,
tenho fome da pálida pedra de tuas unhas,
quero comer tua pele como uma intacta amêndoa.

Quero comer o raio queimado de tua beleza,
o nariz soberano do arrogante rosto,
quero comer a sombra fugaz de tuas pestanas

e faminto venho e vou olfateando o crepúsculo
buscando-te, buscando teu coração ardente
como um puma na solidão de Quitratúe.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Na Babacolandia é cheia de paunocuzismos, sabe? Re-ple-ta.

E tem gente que nao muda nunca. Nao aprende, regride. Nao vai entender nada nunca.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"As coisas que as pessas que se amam fazem umas as outras é que sao lembradas. Se elas continuam juntas nao é porque esqueceram, mas porque perdoaram-se"

Acho que é do filme Proposta Indecente.

Eu achei lindo. Queria que tocasse um coração. Só um, além do meu.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vamos ja parar com esse negocio de dicotomia em relacionamento? Por que um tem de ser o malvadinho e o outro o bonzinho? Por que tem de haver vítima e algoz?! Acho que rola um excesso de cultura de novela e de contos infantis na cabeça de algumas pessoas.

A vida é feita de escolhas e de ação e reação. Um age e na sequencia o outro reage. Claro que sempre pode ter um momento que um dos 2 exagerou demais na reação. Ok, acontece. Conversa-se, explica-se e, se for o caso, busca-se perdoar. Perdoar nao da boca pra fora ou perdoar correndo para quilometros de distancia, colocando-se em uma redoma de vidro. Perdoar dando chance para o outro provar que mudou, que pode ser tudo diferente. O perdao nao é um esquecimento, mas uma tentativa sincera de dar ao outro oportunidade de colocar para tras os erros, tentar ser melhor e sem espezinhar o sentimento alheio. Isso é perdoar.

Ninguém erra sozinho num relacionamento e pode existir o momento em que cada um pisa na bola. Então vamos parar de apontar dedinhos, de querer julgar, de especular e de crescer para cima do outro. Entre duas pessoas só elas mesmas sabem o que aconteceu. Palpites demais, revanchismo e vingança não dao certo em nenhuma relação.