domingo, 30 de novembro de 2003

E em homenagem ao dia de ontem, devo, ate mesmo por sugestao da Mari, acrescentar alguns itens a minha hate list:

- Guarda-chuva que quebra no pior da chuva;
- Sandalia em dia chuvoso;
- Taxista com ar de louco e que fica querendo me enrolar. (Este ultimo fica realmente assustador quando voce esta sozinha num taxi que voce imprudentemente pegou no meio da rua quando voce esta tentando ir para na Ladeira dos Guararapes, caminho pro morro Cerro-Corá)
E algo de estranho realmente acontece.

Ontem eu e a Mari combinamos de assistir um filme. Um filme daqueles bem esquisitao que so estava passando na Casa de Cultura Laura Alvim. Ela saiu la do Via Parque, pegou um onibus no alvorada e veio. Eu sai de casa, meio atrasada e tals. Conseguimos nos encontrar (ja disse a ela que precisamos de um gps. A gente nunca consegue marcar um lugar certinho!) e fomos correndo feito loucas, no meio da chuva, ela de sandalia, meu guarda-chuva entortando com o vento e tals.

Chegando no lugar, a sessao tinha lotado e estava esgotada. A proxima seria as 19 h. Mas as duas tinham eventos para depois. Sem saber muito o que deveriamos fazer, andamos vagando por Ipanema ate que eu encontrei um cafe, o Cafeina. Po, eu sempre ia nesse cafe em Copa e adorava. E sabia que tinha uma filial em Ipanema. Ficamos la nos deliciando com paes maravilhosos, chocolate quente e conversando muito.

É engracado porque eu e a Mari nunca conseguimos fazer nada que combinamos e sempre acabamos batendo papo por horas a fio. O destino conspira.

Depois ainda descobrimos que iriamos na mesma direcao. Eu estava indo para o Cosme Velho e ela para a rua das Laranjeiras. Dei uma carona para ela num taxi (Sabe, taxi em dia de chuva nao é luxo. É necessidade.) e rumei para a Ladeira dos Guararapes.

Nao, eu nao fui parar no morro Cerro-Corá. Tenho um amigo que mora lá no inicio da ladeira e tinha churrasco na casa dele. Tá certo que para um churrasco, eu cheguei meio atrasada. Cheguei la pelas 21h.

Cheguei e o povo estava muito louco. Demorei a reconhecer rostos familiares. Tata, Ricardo, Vitrola, Ken, Stefano, entre outros. O Ricardo, como sempre, irritantemente sobrio hehehe (é que ele lembra de tudo o que acontece depois). E eu cheguei la e a Tata quase me derrubou no chao, de bebada que estava, so para me dar a noticia que eu tinha sido convocada para outro jogo de sueca regado a alcool. Vodka no caso.

E jogamos, rimos, bebemos. Fiquei eu tambem meio bebada.

Sai de la meio tarde. Nao conseguia taxi para voltar ate que o Vitrola resolveu me levar e levar a outra menina que morava na Lagoa.

Vim para casa e fiz sopinha de pacotinho para mim. Delicia.
No meio da semana, eu e dona Rita nos falamos:

Andrea: - Ah, vamos combinar de irmos juntas ao niver do Henrique.
Rita: - Beleza. Quando é a festa?
Andrea: - Sabado.
Rita: - Ah, eu tenho aula sabado, mas volto a noite e quando eu chegar te aviso.


Finalmente chega sabado e eu resolvo ligar para o Henrique para saber a que horas a festa comeca:

Henrique: - Andrea, a festa foi ontem.
Andrea: - Como assim foi ontem??
Henrique:- Foi ontem, dia 28.
Andrea: - Naaaaaaaaaaaaaaaaaaao!!! Tá de sacanagem!!! Que gafe imperdoavel!!!


Pois é, criancas. Nao so perdi o niver do Henrique por uma mera questao de confusao de datas como tambem fiz com que a Rita perdesse. E passei a sexta feira em casa, entediada sem ter o que fazer, tendo sido salva pelo Thiago que ficou batendo papo comigo via telefone.

Liguei para a Rita e ela estava incredula tambem, sem saber o que fazer.

O que fazer diante de uma situacao dessas? Ha desculpas suficientes? Isso nunca aconteceu comigo antes!!! Como eu perderia uma festa e ainda mais do Henrique?? :P

Talvez chibatadas resolvam.

sábado, 29 de novembro de 2003

E depois que parei de precisar de respostas, deixei de me fazer perguntas.

Vivo e pronto.

Estou tao bem assim!
E a sexta-feira, a tao esperada sexta-feira, foi um dia morto.

Estudei e trabalhei e so.

Teve reuniao no estagio. Reuniao sexta-feira depois do expediente é uma das medidas mais antipaticas que um local de trabalho pode estabelecer. Depois do serão e do trabalho em feriado e/ou aos sabados.

Cheguei em casa morta de cansada. Nao tinha ninguem em casa. Meu pai viajou pra fazer um concurso, minha mae estava na casa de uma amiga.

Tomei um banho quentinho e pedi um lanche. Sabe, acho que todo dia eu tinha de ter direito a pedir um suco e um sanduiche. Variados e nao feitos por mim, é claro. A graça é a preguiça.

Descobri que goiaba com agua de coco nao é uma boa mistura. Sanduiche de queijo com banana continua sendo uma delicia.


Depois disso fiquei no micro, liguei pro Thiago. Ficamos conversando por um bom e longo tempo. Iamos continuar conversando ate que as minhas palavras para ele comecaram a nao fazer mais sentido. Eram o cansaco e o sono. Acabei indo dormir...

No fundo, é sempre bom descansar. E sonhei com tantas coisas, uma noite tao inquieta, repleta de vozes me dizendo coisas, eu acordando no meio da noite pra consertar o ar condicionado, sei la. Muito estranho.

quarta-feira, 26 de novembro de 2003

E ainda na esteira do dia de ontem, achei essa linda frase em um dos emails que estavam na minha caixa postal.


"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa



Amo Fernando Pessoa.

terça-feira, 25 de novembro de 2003

Não foi a toa que choveu horrores nesta tarde no Rio de Janeiro.

Finalmente eu e a Mari conseguimos nos ver. Isto depois de milhões de desencontros e finais de semana de chuva. Claro, bastava que combinássemos de irmos a praia e chovia. Ao invés de longos planejamentos, pegamos o destino de jeito e contrariando todas as perspectivas, demos um jeito de finalmente sentar e conversar.

Muitos assuntos atrasados. E parecia que eu nunca tinha deixado de estar perto dela. Aquela velha sensação de estar em casa, sabe? Aquela sensação que a gente so consegue desfrutar quando sabe que esta do lado de um verdadeiro amigo.

Falamos sobre tudo e mais um pouco. Ainda tinha muito assunto. Mas o que não foi dito, virou um silencio eloqüente. E tudo entendemos porque nem tudo precisa ser dito.

E sai com a sensação de ter levado muito mais coisas boas do que fui capaz de deixar.



Para transformar a chuva em temporal, consegui ver outro amigo! Estava há meses enrolando e me enrolando para ver o Edu. E fui la tomar um sorvete na deliciosa Mil Frutas com ele. Assim mesmo, de supetao porque as coisas planejadas nao tem funcionado la muito bem para mim. Planejamento neurótico e excessivo tem sido sinônimo de furada, fracasso.

Conversamos por um bom, longo e proveitoso tempo. E foi legal perceber que as coisas que eu venho maquinando na minha fértil cabecinha, as idéias sobre vida, relacionamentos, expectativas e tempo não são exclusivas. É que eu tenho mania de me achar meio louca por pensar desse ou daquele jeito. Parecia, as vezes, que eu estava me ouvindo falar so que de uma maneira mais elaborada. Afinal, em sendo mais velho, o Edu já gastou muito mais tempo do que eu pensando nas coisas que agora eu começo a pensar.

Em todo caso, foi muito proveitoso.


E antes de chegar la, com a chuva caindo, meu pe molhado, meu material todo molhado, o guarda-chuva entortanto, eu não conseguia parar de rir.

No dia de hoje realmente pareceu-me que eu havia reencontrado o caminho que eu havia perdido. Eu estava feliz.

domingo, 23 de novembro de 2003

E hoje aqui sozinha... Fazendo trabalho da faculdade, o dia um pouco melhor. A visao da Lagoa me acompanhando, um vento leve. A luz de uma luminaria. Livros e mais livros abertos. Icq, telefone por perto e boa musica. Tudo para nao me sentir efetivamente sozinha. Chocolates e iogurtes.


Eu acho que tudo o que eu queria mesmo era poder dormir abracadinha com alguem.

De resto, nao me falta nada.
Na sexta, Caroline Cafe. Bem mais ou menos. Tava com a Flavia, a Adri e o namorado dela lá. A companhia deles foi otima, mas o lugar nao faz muito meu estilo. As bebidas sao otimas. Mas é um bar meio sem personalidade, sabe? Servem comida japa, mexicana e mil hamburgers. Ai nao se decidem se sao um bar ou uma boate. Nao podem ser boate porque nao ha pista de danca. Por outro lado, nao podem ser bar porque o som é muito alto, inviabilizando qualquer conversa que nao deixe as pessoas surdas. :P

Mas meu kir (vinho branco seco + licor de cassis) estava muito bom.


Sabado, visitar o Pedrito que estava doente. Chamei a Dessous para ir tambem porque estava morrendo de saudades dela. Ai chegamos la e tinha uma lasagna irresistível. Almocamos os 3 e depois fomos dar um passeio.

Shopping, claro. Fomos as Lojas Americanas. Cds em super promocao. Comprei um do Elvis por R$ 14,99 e o da Adriana Calcanhoto por R$ 9,99. Tinha ainda aquele da Alanis novo por R$ 9,99, mas desisti de compra-lo.

Iamos assistindo um filme, mas nao chegamos a um consenso. Ficamos na livraria prefacio tomando cafes... E depois fui para casa da Nina.

Iamos sair pra dancar, mas nos duas estavamos pessimas, morrendo de dor-de-cabeca. Fomos passear na casa do Ricardo. Fiquei lah um bom tempo de bobeira enquanto o povo jogava RPG (sim, eu jogo RPG. Alguma reclamacao? :P Mande para papa@vaticano.org).

Dai o Ricardo me chamou prumas participacoes especiais. Eu ainda nao tinha jogado com essa personagem. Adorei! Consegui interpretar bem... Do jeito que eu imaginava que ela seria.

E vim pra casa. O que foi otimo jah que nao terminei meu trabalho sobre "A protecao aos apátridas". Credo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2003

Esse blog tambem é cultura.

Nao vou precisar mais reclamar do fato do metro nao funcionar aos domingos, nem do fato dele fechar as 23 hs, antes do auge da night. Lei nº4203 de 24/10/03 alterou o horario de funconamento dos metros. Mas as mudancas, segundo a propria lei, so deverao ser sentidas daqui a 120 dias a contar da data de publicacao da lei. Estao incluidas as seguintes mudanças: funcionamento aos domingos e feriados de 7 as 23 hs e durante a semana das 5 as 24 hs. Ou seja, dá pra ir e voltar da night de metro.

Sim, voltar de metro. É comodo, é seguro, é rapido e relativamente barato (em comparacao ao taxi). E sabe como é... A moça aqui nao tem la muito dinheiro.



Ontem teve o tal do trabalho de grupo aqui em casa. Sabe que foi legal? Nao rendeu tanto quanto deveria. Confesso que, em parte, pelo nosso comportamento... E pela preguica das pessoas. Po, eu nao quero ficar fazendo trabalho a vida toda. Mas se o povo tá enrolando, eu reclamo e a galera nao vai na minha onda, que posso eu fazer?

Enfim, o tema é legal, mas precisamos fazer render. Precisa ser produtivo. E é complicado porque ha pouca bibliografia sobre o tema: "Protecao aos Apatridas".

E eu fiz comida e o povo gostou do almoco. Fiquei contente. Todo mundo repetiu. Ficaram surpresos em ver que eu sabia cozinhar. Hehehe
Todo mundo se surpreende com isso. Ainda nao entendi o porque. Sei cozinhar e gosto. So tenho preguica as vezes, confesso.


A night.


Apos o trabalho, eu ia sair com Luanda la na Barra. Dai liguei pra Flavia, que estava no meio de um plantao (ela faz medicina) e ela falou que ia dar uma escapada para ir a Prelude. Liguei para uma amiga dela, que pelo visto vai virar amiga minha tambem, e combinamos de ir juntas. Eu, Luanda, Ball e a Adri.

Sabe que eu gostei do lugar? Achei legal. Gummy liberado ate 24 hs, musica legal. So que eu estava afim mesmo de conversar e nao de dancar, o que é um bocado incomum.

Ficamos la ate umas 2:30 am e depois fomos comer o classico cachorro quente do Oliveira, em frente ao Ballroom. Cachorro-quente com pao prensado... e cheddar. Hummmmmm

Voltei para casa. A Luanda dormiu aqui.

Dia seguinte, praticamente desmaiada... Mas tudo bem porque a vida é uma grande curtição. E hoje tem mais night.

terça-feira, 18 de novembro de 2003

Virando a pagina ponto-final-e-paragrafo

Orquestra Imperial.

Ontem fui com uma amiga finalmente assistir a Orquestra Imperial no Ballroom (é assim que escreve?). Eu estava tentando ir ha muito tempo, mas nunca encontrava um dia favoravel. O problema é que o show começa tarde e em plena segunda feira... Fica dificil, nao é mesmo?

Mas valeu a pena. Amei. Funciona assim... Varios musicos de varias bandas, alguns que nem sao de banda alguma. Cantando, tocando e dancando no palco musicas antigas, estilo gafieira, marchinhas de carnaval, sambinhas, boleros, entre outros tipos de musica. Alguns convidados sobem ao palco cantam musicas suas ou de outros compositores. O publico danca o tempo todo, junto, separado, tres ao mesmo tempo... Cara, muito legal.

Comecou por volta das 23:20 e terminou la pelas 3 da manha. Isso é que é show. Diversao garantida, dinheiro bem gasto, alma satisfeita. Saí de lá linda e leve, como eu sempre saio depois de me acabar de dancar hehehe.

E minha amiga foi otima companhia. Rimos, dancamos, cantamos, comemos o famoso cachorro quente do Oliveira. Tudo na mais santa paz e tranquilidade, sem perrengues ou stress.

Destaque para o momento em que o Marcelo Camelo subiu ao palco e cantou uma composicao sua gravada pela Maria Rita, mas nao gravada pelo Los Hermanos: Cara Valente. Todo mundo cantou e dancou. Ele foi perfeito. Minha amiga, em um surto de tiete, foi falar com o Marcelo Camelo. Disse que ele foi um fofo. É, ele tem cara de fofo. Mas eu daria um barbeador eletrico para ele cortar aquela barba.


Bom, foi isso. De resto, fui trabalhar hoje. Calor infernal, nao tive de sair quase do escritorio, o que foi menos mal. E a melhor noticia é que quinta é feriado aqui no estado do Rio e portanto, nada de estagio. Mas muito trabalhol... Pelo visto vamos fazer o trabalho de Direito Internacional Publico que esta atrasaderrimo.

Ah, e minhas desculpas publicas ao Thiago por ter esquecido de ligar tendo prometido faze-lo.

domingo, 16 de novembro de 2003

Flor de Lis
(Djavan)

Valei-me Deus
É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor
Eu sei que o erro aconteceu,
Mas não sei o que fez
Tudo mudar de vez
Onde foi que eu errei
Eu só sei que amei,
Que amei, que amei
Que amei,
Será talvez
que minha ilusão
Foi dar meu coração
Com toda força para essa moça
Me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz
De uma flor de Lis
E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira
Poeira
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu



Solteira de novo.
Nem sempre o obvio é tao aparente.

quinta-feira, 13 de novembro de 2003

Historia veridica "baseada em fatos reais" (hehehe):

Uma amiga contou que ouviu a seguinte conversa entre duas meninas no ponto do onibus:

- E ai? Os pessoal gostaram da festa?
- Os pessoal gostaram?? Se os pessoal gostaram?? Voce quer saber se gostaram??
*ar de surpresa*

(segundos depois...)
- Os pessoal adoraaaaaaaaaaaram!!!!!

...
Eu nao digo? Dia de nada, vespera de muito!! :) Programacao lotadissima para o fim de semana e eu ainda nao sei por onde começar. Detalhe que ainda tenho de conciliar as vontades e descobrir o que eu vou conseguir fazer:

Sexta - Cobal - Banda do Cesar tocando e niver da Mari. E niver da Tata. Em 2 locais diferentes dentro da Cobal.

Sábado - Praia em Niteroi, se tiver sol. Provavelmente Camboinhas porque eu quero ver o Thiago e ele mora lá. Praia com a companhia nao tao desejada assim do meu livro de Direito Penal (prova na 2a feira!! Tou desesperada) Mas no fundo eu queria ir para Itacoatiara. Hoje uma das Julias me ligou pra me chamar pro niver dela... Um almoço. Acho que vou acabar nao indo.

Domingo - Estudar urgente.

E na certa mais coisas surgiram. E obviamente no domingo... Para eu me matar aqui tendo de estudar enquanto meus amigos estao se divertindo... Pleno fim de semana. Ai que coisa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2003

Mais um dia daqueles formidaveis na cidade. Na verdade, fora dela. Fui a Saquarema ver um processo no fórum de lá e fiquei apaixonada pela cidade. Engracado, ja tinha ido la e nao tinha visto a menor graça.

Mas dessa vez, o ceu azulzinho, sem nuvens, o sol refletindo na lagoa, as pessoas alegres andando de bicicleta, os pescadores e suas redes... Tudo aquilo me seduziu de uma forma que fiquei com vontade de virar hippie e ficar por lá. De quebra, transformava aqueles papeis em esteira de praia, o livro em travesseiro e tomava um solzinho basico.

Para nao ficar muito frustrada por estar com roupa de advogada, aproveitei e tomei um copo de agua de coco enquanto eu e meus oculos escuros curtiamos aquela lagoa maravilhosa.


Se eu nao tivesse em provas e sabendo que iria para Saquarema na 2a feira, acho que teria viajado na 6a. Aproveitaria para ir ao casamento do meu primo em Rio das Ostras, curtir a familia e a praia.


Acho que eu nao estou no meu juizo normal. Tenho adorado ir ver o mar e cogitado ir a praia (ainda nao fui... quando for e gostar ai que eu comeco a ficar preocupada). Tenho gostado de dormir cedo e acordar cedo. Tenho curtido ficar em casa.

Sei lá. Tou achando que eu mudei e eu fui a unica que nao percebi.
(Pode isso?)

domingo, 9 de novembro de 2003

Muito tempo sem poesia engessa a alma.


Não dês valor maior ao meu silêncio;
...É preciso encostar teus lábios em meus lábios para ouvir.
Nem acredites se pensas que te falo:
Palavras são o meu jeito mais secreto de calar.

(Lya Luft)




Da mesma forma, muito tempo sem ser compreendida, apesar do que sou, destrói qualquer esperança.

De ser feliz com o meu hoje.
E ontem, entre lidas no livro de Direito Penal e olhares na TV, acabei vendo o clipe da Preta Gil.

Clipe legal, musica bonita.


Mas quem foi que disse a ela que ela sabe cantar?
E nao é que o tempo nao ficou convidativo para uma praia domingueira?

Eu esperava um sol escaldante, um calor daqueles que me arrastassem para fora de casa. Ao contrario, estamos tendo um domingo ameno e fresco, com passarinhos cantando.

É claro que é muito melhor ter um domingo assim. Mas é que eu queria ir a praia e voltar jah com marquinha de biquini. E o tempo me desanimou...


Ontem fui para a caasa da Ni. Nao tinha nada para fazer no sabado a noite, o que raras vezes costuma acontecer, e resolvi ir par lá já que a Ni tambem estava sem ter o que fazer.

Iamos ficar em casa mesmo, vendo Saia Justa na Net, mas resolvemos sair... A irma dela estava indo para a Cobal e fomos junto. Foi legalzinho. Destaque para os sushis e sashimis que comemos.

Voltamos la pelas 2 da matina.

Acordei, fiquei um pouco la e vim para casa.


Agora eu tinha de estar estudando, mas preferi ficar passeando na net. Por enquanto pelo menos...

sábado, 8 de novembro de 2003

Que sabado lindo! Nao esta muito quente, o dia tem um solzinho tao gostoso e eu acordei cedo.

Acho que depois de muito tempo finalmente consigo ver alguma graça em acordar cedo, coisa que eu nao via antes. Mas é que ontem dormir "relativamente cedo" foi um presente tao grande que eu me dei... Bom poder dormir quando precisamos e quanto precisamos.

Vou a Copacabana agora resolver pegar as lentes do meu oculos novo... Fiquei meio triste, acho que vai ficar meio fundo de garrafa... Mas é que a lente mais fina tava cara demais e eu nao podia pagar. Sabe como é, ne? Mas tudo bem... A gente se acostuma. Assim espero, pelo menos.

Queria dar uma volta na praia depois. Veremos... :) Saudades do mar.

Nao gosto de entrar na agua do mar, mas curto ficar perto dela, olhar. Eu e essa minha relacao de respeito e medo com o mar. Ele é lindo, mas eu prefiro ficar aqui e ele lá. Quanto mais longe melhor.


E desde ontem eu tou lembrando que faz tempos que nao vou a Itatiaia. Que saudades daquele camping da minha infancia! Saudade das cachoeiras, das pedras, do verde, do ar puro, do agito das pessoas. Tem tempo mesmo que nao vou.

Fiquei ate cogitando se seria possivel enforcar o feriado do zumbi (20/11 - 4a feira) la no estagio pra poder ir para lá. ia me fazer tao bem... Mas ai eu caio logo na realidade... Traballhos, provas. Nao dá para sair do Rio. So se eu levar os livros... Mas com tanta beleza natural em volta, quem é que consegue estudar?

quinta-feira, 6 de novembro de 2003

"A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado."
(Rachel de Queiroz)



Minha homenagem póstuma a Rachel de Queiroz e ao meu tio Renato.

terça-feira, 4 de novembro de 2003

Outra coisa... Para quem quiser se divertir, leiam o texto do post de ontem da minha amiga Mari. O link tá ai ao lado, junto com os demais links.

E eu por hoje fico por aqui... :) Uma boa noite pra voces.
Hoje estou mais calma. Ainda nao conversei com quem eu tinha de conversar... Muitos assuntos atrasados, mas todos na agenda. :) Conversar é por tudo em pratos limpos nao é mesmo? Dá um alivio enorme para quem fala e muitas vezes para quem escuta, pela oportunidade de entender uma situacao e tambem pela chance que se tem de aprender com os proprios erros.

Fico feliz quando as pessoas conversam sobre as atitudes minhas elaborando criticas construtivas. Muito melhor do que a mera ofensa, nao é? Ofensas fazem a gente ficar na defensiva e nisso acabamos sendo agressivos sem o espaco para argumentar e resolver a situacao. O que era para melhorar, acaba piorando.


Hoje cheguei cedinho em casa. Ontem tambem. Preciso sempre me organizar para fazer isso senao nao consigo estudar. Se bem que essa semana eu tou com um pouco de preguica... Quando me dei conta que tenho mais de 100 paginas de direito penal para ler, fui ficando com uma preguica danada de estudar. Deveria ser o contrario, creio eu.

Tenho de correr contra o tempo... E sem prejuizo do aprendizado. Mas vou dar conta. Ou pelo menos me esforcar muito para tal.

O que importa mesmo, para qualquer situacao, é valer-se da maxima, antitese de qualquer argumento fundado na lei de murphy:

"E no fim, tudo dá certo... Se nao deu, é porque ainda nao chegou ao fim."

(Se nao me engano, a frase é do Verissimo...)

domingo, 2 de novembro de 2003

Fico chateada quando sinto que as pessoas abusam da minha boa vontade. E as vezes isso é uma constante. Fico com a eterna sensacao de que eu tenho de me policiar para que isso nao ocorra e me sinto pior ainda. Eu gosto de fazer as coisas de graca pelos amigos, mas fico muito chateada quando eu percebo que nao tem contra-partida.

Nao se trata de uma cobranca de reciprocidade ou de "eu fiz por voce, faca por mim". Mas sim de uma pequena gentileza de amizade, de um reconhecimento, entendem?

Nao sao coisas gigantes, mas coisas simples com as quais eu espero que meus amigos sejam sempre diligentes. E quando nao o sao, por mais bobo que seja o favor, eu fico triste, principalmente se a execucao daquela acao dependia outra coisa que para mim era importante. E na maioria das vezes nao consigo reclamar e ate mesmo porque se trata de um favor.

As vezes eu percebo que as pessoas nao conseguem perceber que algo que lhes parece bobo e por isso nao sao atenciosas ao executar, era muito importante para outra pessoa.

E é ai que mora a sutileza da amizade...
E alguem se lembra de um dia de finados que nao tenha chovido?
De volta ao cotidiano. E ja meio irritada.

Nao sei mais o que se passa comigo ha um tempo.


Enfim...


Tudo é vago e muito vário
meu destino não tem siso,
o que eu quero não tem preço
ter um preço é necessário,
e nada disso é preciso

(Paulo Leminski)



E quanto a vida, a gente vai levando. Nem tudo pode ser como planejamos, nao é mesmo?