sábado, 3 de fevereiro de 2007

Morro da Urca

Encontraram-se no centro do Rio e no meio daquela correria da Sete de Setembro deram um longo beijo daqueles que parecem fazer o tempo parar. Foram andar por ali. Subitamente, ele resolveu que iriam para a Urca.

Ela nao sabia o que se passava pela cabeca dele e se surpreendeu quando ouviu: ele queria subir a trilha do Morro da Urca. Ate ai nenhum problema, mas ela estava de calca jeans e ainda teria de sair depois. Quase hesitou. Mas resolveu seguir em frente.

Foi um passeio daqueles dignos de ser contado aos netos. Corriam pela trilha, abraçavam-se, beijavam-se. Ao longe era possivel ouvir suas risadas. Ele corria na frente e a esperava de bracos abertos. Ela corria para se aninhar em seus bracos e voltavam a andar de maos dadas.

Ate o mosquito que mordeu o labio dela e fez com que inchasse foi motivo de risada e de muita correria em busca de gelo.

Viram aquela vista linda do alto do morro, sentiram aquele perfume de mato, trocaram olhares, conversaram muito. Tudo repleto de ternura. Uma felicidade so.

O nome disso, pensou ela, é liberdade: estar em um lugar com alguem por vontade propria, sem conseguir se imaginar em nenhum outro.

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