"Então a moral da história vai estar sempre na glória de fazermos o que nos satisfaz..."
(Zelia Duncan)

Indo para a a apresentação hoje da minha monografia na faculdade, ouvi essa frase em uma musica que tocava no radio e nao conseguia tira-la da minha cabeça.

Fui apresentar e enquanto falava, lá estava a danada da frase sussurando no meu ouvido.

Minha monografia foi considerada muito bem embasada, com uma argumentacao coerente e bem construida e tambem... ousada! Muito ousada. A banca considerou a minha decisao de discutir um caso atual sobre o qual nenhum doutrinador tinha ainda se debruçado uma aposta arriscada, mas que foi o diferencial da minha monografia. Questionaram a minha escolha de posicionamento, mas tudo de uma forma muito calma.

Disseram que eu poderia ter feito uma defesa apenas com a parte teorica da minha monografia e ja teria tirado uma nota muito boa, mas que eu optei por me arriscar.

Minha orientadora foi maravilhosa na banca: defendeu minha escolha, parecia que era dela o trabalho. Mencionou que assumiu o risco daquele posicionamento junto comigo e que quando eu perguntei se deveria manter o trecho ousado que ela disse claro, que era um exercicio muito valido. Foi de uma dedicacao incansavel. Uma fofa.

O outro membro da banca concordou que no lugar da minha orientadora também teria falado pro aluno manter aquele trecho do trabalho e que era de muito mérito aquela discussao.

Minha nota foi 10.

Porque a moral da historia está sempre na gloria de fazermos o que nos satisfaz.

E eu nunca faço menos que isso.