sábado, 30 de abril de 2005

Eu queria saber quem foi que inventou essa de que ser nerd é ruim. Ruim é ser antisocial, mas poucos sao os nerds assim. Mas o problema é que as pessoas só enxergam os estereotipos. A maioria dos nerds tem no maximo uma predilecao por se relacionar com outros iguais e o que é muito comum em todo tipo de pessoas. Alem disso, existem varios tipos de nerdice.

Ser nerd é otimo. Somos inteligentes, estudiosos, cultos, bem informados e etc etc etc. Tenho orgulho de ser uma huahuahuahua.

É essa sociedade maluca que inverte os valores e transforma o que é bom em algo ruim. Mesma coisa se dá quando viram e dizem que o sujeito "é muito bonzinho". Ser bom é uma coisa boa, catzo. Nao vamos transformar em algo pejorativo.

Tenho orgulho de ser nerd. E nós ainda vamos dominar o mundo enquanto outros se divertem com micaretas, novelas e discotecas da moda.

quinta-feira, 28 de abril de 2005

Ontem eu resolvi parar a minha tarde para assistir TV Justica. Loucura? Nao. Alem do fato de ser estudante de direito, me interesso pelo tema como mulher. Fiquei feliz em ver que o STF vai julgar a acao para descriminalizar a conduta da mulher e do medico que realizarem aborto de um feto anencefalico. Obrigar uma mulher a gerar por 9 meses um feto que morrerá tao logo nasça é no minimo um ato de tortura. A mulher tem de poder escolher. Nao sabemos ainda qual sera o julgamento desta acao, mas entendo que seja podemos estar diante de um grande avanco na materia.

Eu sei que o tema aborto é polemico. Eu mesma espero jamais ter de fazer um. Eu evitaria de todas as formas tal ato, que deve ser o recurso ultimo para casos extremados. Mas, principalmente, deve ser uma escolha da mulher. Por isso mesmo, descriminalizar o aborto respeita o direito de todos: aquelas que nao quiserem se submeter ao procedimento, nao precisam faze-lo. Acho que o Brasil precisa pensar no assunto e se posicionar a respeito, independentemente de crencas e conviccoes religiosas: é para se pensar na vida da mulher e na qualidade de vida de uma crianca indesejada ou seriamente doente desde sua concepcao. Claro que tambem nao dá para se imaginar um aborto de um feto de 8 meses, mas penso que ate 3 meses de gestacao - quando, para mim, ainda nao se pode falar em vida viavel - seria possivel o aborto. Esta é a solucao legal adotadas por alguns paises europeus. A discussao é longa, nao pretendo aborda-la profundamente.

Nesta seara, achei belissima a citacao do ministro Ayres Britto, de uma profunda sensibilidade que é de fato um dos maiores atributos dos grandes magistrados: "A saudade é o revés de um parto, a saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu. O feto anencefálico não tem quarto, berço, nem brinquedo. Ele não vai viver - disse Ayres Britto, ao citar trecho da canção "Pedaço de Mim", de Chico Buarque." (fonte: o Globo)

Presto entao minha humilde homenagem ao ministro e aos demais ministros que votaram pelo cabimento da ação. E registro minha indignacao com a ministra Ellen Gracie, unica mulher no Supremo Tribunal Federal, que, ao contrario do que seria de se esperar de uma mulher diante deste caso, votou contra o cabimento da ação do aborto de fetos anencefalicos. Gostaria muito de poder dizer, daqui a alguns meses que no Brasil nao existe crime de aborto de feto anencefalico o que existe é a chamada antecipacao terapeutica de parto de fetos anencefalicos que nao é crime.

sábado, 16 de abril de 2005

Caldeirao do Huck

Caraca bolei. Voltei de um concurso publico desses que a gente faz so para testar porque sempre acha que nao estudou o suficiente pra passar. Dai resolvi ficar vegetando em frente a TV para ver se refrescava a mente.

Comecou a passar Caldeirao do Huck. Resolvi ver por conta da chamada do concurso de covers dos anos 80. E fiquei gargalhando em frente a TV durante mais de 1h30min. Serio. Juro. É o melhor do trash que eu ja vi. Divertido, bem humorado, algumas sacadas. Claro que nao é um problema intelectualoide, mas para o que eu queria, desopilar e divertir a mente, foi perfeito.

Viva o Caldeirao do Huck! :P

quarta-feira, 13 de abril de 2005

Desabafo

Mais uma semana dodoi. Dessa vez tomei vergonha na cara. Hoje fui a um alergista e imunologista para ver que diabos eu tenho. É claro que tudo isso tem um fundo alergico e eu sempre protelei esses tratamentos alergicos porque sao chatos, longos e dolorosos - com varias e varias injecoes.

De cara descobri o obvio: sou muito alergica a poeira e acaros. Mas ate ai nao precisava ter ido la pra saber.

Nao aguento mais ficar doente. Isso tá realmente acabando com a minha paciencia. Tou tentando me cuidar mais, so que com crise de alergia tudo fica mais complicado. Fico mais cansada, perco a vontade de fazer as coisas, de sair, enfim.

Para completar, a faculdade pode ser exprimida em um unico termo: brochante. Nada funciona, os problemas sao sempre os mesmos, nada é resolvido, tudo é um sacrificio. Falta professor, o lugar eh barulhento, quente, tem alunos demais por sala, alguns professores sao desatualizados, ficam papagaiando nas nossas cabecas o que se pensava ha 50 anos atras. As vezes fico me perguntando se eu nao devia ter feito vestibular de novo enquanto ainda era possivel e ido estudar na UERJ.


E meu namorado, tadinho, de tanto me ver com rinites, amidalites e faringites ja me chama carinhosamente de "meu foco de doencas infecto-contagiosas". Eu mereco.

quarta-feira, 6 de abril de 2005

Na saude e na doença

Ontem, na casa do namorado. Os 2 gripados, com febre. Comemos sopa e depois nos atiramos sobre a cama dele para vegetarmos juntos. Dai foi a cena... Eu cobrava que ele tomasse remedio, ele me trazia agua e chocolate. Eu colocava termometro, ele via a marcação e dizia a quantas andava a febre. Ele colocava o termometro, eu via o tempo, ele lia o termometro. Eu cochilava, ele via TV.

Depois de muito suarmos a custa de remedios, ele pegou o carro e veio me deixar em casa.

Programa super romantico.