sábado, 6 de março de 2010

Eu quero poder me envolver com alguem sem ter medo da entrega. Sem o medo de sofrer, de me magoar ou de magoar alguem. Sabe aquela liberdade do conforto das relações limpas? Isso.

Eu quero poder dizer o que precisa ser dito sem ter medo que o outro fuja ou corte qualquer contato. Quero falar, ser ouvida, ouvir e transformar tudo em um diálogo saudável que possa fazer o relacionamento evoluir.

Quero poder dizer para o cara "quero transar hoje com você" sem ter medo do sujeito pensar que só quero sexo, sou tarada, ninfomaníaca ou qualquer coisa que o valha. É uma necessidade física como outra qualquer. Admitir que preciso de sexo não me torna vulgar ou menor, muito menos indigna de ser levada a sério. Sou uma mulher e não concebo proibição para falar esse tipo de coisa em um relacionamento.

Quero poder não ser envolvida em joguinhos emocionais. Nem quero ter de jogar. Quero ser sincera e saber que o outro agirará assim comigo, sem rodeios ou meias palavras.

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, como diz a música, mas não quero a acomodação. Preciso de sentimentos vivos, dinâmicos, evoluções. Amar cada vez mais, ver o respeito crescer e a intimidade se aprofundar.

Eu quero poder viver em paz sem o medo de ser apunhalada ou enganada. Quero ser leal e ver o outro agindo assim comigo. Viver enfim sem medo.


Mas para quem tem tão ampla lista de demandas a conclusão é uma só: eu sigo fazendo TUDO errado.

Um comentário:

Carol Rodrigues disse...

Todas nós... todas!