segunda-feira, 29 de julho de 2002

Estou de volta ao Rio de Janeiro. A viagem ate que foi boa... Peguei um onibus semi-leito e voltei vendo filme enrolada em um cobertor e com uma travesseiro nas costas. Mas foi horrivel ter de deixar meu namorado em Curitiba novamente. Sei la... Acho que nao vou me acostumar nunca a essas despedidas inevitaveis. Foi realmente estranho voltar a essa cidade na qual eu moro desde que nasci (bosta meu teclado nao esta funcionando direito... considerem que depois desses parenteses tem 2 pontos) nao me senti parte dela, parecia alheia a sua realidade. Ainda mais assim, vendo-a em pleno domingo... As ruas do Centro, sempre engarrafadas e agitadas, calmas e tranquilas. Meia duzia de pessoas andando e so... Eu mesma tenho um bocado de medo do Centro. Mas de dentro do onibus parecia ate que nada aconteceria de ruim naquele lugar pacato, silencioso e deserto.

Ja Copacabana nao para nunca.. Tem a mesma fervecao sempre. Ipanema tambem. Dessa vez nao tinha o sol, que tira sempre as pessoas de suas casas, mas eu acho que Ipanema por si so ja eh uma grande atracao. Na verdade, eu sempre debocho um pouco de Ipanema. Nao por nao gostar do bairro, pelo contrario, eu adoro (sobretudo o comercio). Eu costumo dizer que a melhor coisa do Leblon eh estar perto de Ipanema sem ser Ipanema. Eh que eu gosto um bocado do jeito blasse do meu bairro, da sua calmaria, dos seus agitos limitados, das suas poucas lojas e do seu ar de local pequeno, no qual todos se conhecem. Eh obvio que nao daria nunca para ser um local no qual todos se conhecem, mas eu gosto de ter essa sensacao.

E foi mais estranho ainda chegar em casa. Senti-me uma turista: alguem que estaria de passagem por aqui. So que essa passagem ainda durarah, na certa, mais uns 5 anos por causa da faculdade que ainda nem começou. (Ainda parece que o dia de inicio das aulas nao vai comecar nunca, mas tudo bem.)

Foi bom rever meus pais, minha casa, minhas coisas... Vi o que tinha mudado e o que nao tinha mudado. E no final, nada tinha mudado muito mesmo.

Talvez soh eu.

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