quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

BBI - Big Brother Itanhandu
(Deds e Eli)

15 pessoas dentro de uma casa. 4 casais. Colchonetes doados pela prefeitura da cidade. Alcool e comida a vontade. Violao ate altas horas. Noites insones. Movimentacoes suspeitas por debaixo dos edredons. Flagras constrangedores (o Cesar pode falar melhor sobre isso). Historias memoraveis - umas publicaveis e outras nem tanto. A sorte é que nao havia camera (e nem o mala do Pedro Bial).



A viagem de ida... Tudo transcorria bem ate encontrarmos uma habitante de uma cidade vizinha a Itanhandu que, por acaso, conhecia o nosso amigo (Felipe) que estavamos indo encontrar. Digamos que a referida pessoa falava tanto quanto papagaio adestrado pelo Ary Toledo, com direito a comentarios sobre a sua intimidade gastrointestinal (liquefeita).

Chegando la, chuva. E choveu todos os dias. Onde quer que eu e o Eli fossemos, a chuva nos acompanhava.

A galera da casa era muito animada. Ate demais. Nao dava acompanhar as vezes, nem para competir, principalmente com a galera solteira. Porque, nos dizeres do Felipe: "- Eli, está todo mundo se querendo...!". E ele dizia isso com cara de tarado e nos riamos sem parar!

Durante o dia, a galera morgava. Bando de vampiros: acordavam no meio da tarde, mas so despertavam a noite para tomar cana. Eu e o Eli preferiamos beber durante o dia.

Aproveitamos para fazer turismo. Sem chuva teria sido melhor, mas isso nao significa que nao tenha sido otimo.

Passa Quatro é uma graca e com a devida licenca, Felipe, muito melhor que Itanhandu. Em 4 voltas andamos a cidade toda. Fizemos um lindo passeio de Maria Fumaca e o Eli, de tao feliz, parecia uma crianca. Voltamos bebados de Passa Quatro: eu cheia de pinga com mel nas ideias e o Eli tomando skol a R$ 1,00. E comendo todo o queijo parmesao que eu havia comprado para minha mae.

No dia seguinte, fomos para Sao Lourenço. Tomamos milhoes de tipos de aguas diferentes naquele parque das aguas de la, mas a cidade em si é meio sem graca. Lembra Cabo Frio... Um pouco piorada devido ao caos do transito: a cidade nao tem sinais nos principais cruzamentos do Centro da cidade. É atravessar e rezar.

E teve muita coisa mais que nao da para contar aqui sem que nos alonguemos por demasiado. So vivendo...
Samba rock na praca principal de Itanhandu (o Eli se acabando no baixo - instrumento musical), muito sanduiche "podrao", galera chapada, Beatles, sessoes de funk e axe no violao, dancas exoticas, cantorias desafinadas, historias hilarias, gente perdendo a linha...

Esse foi o nosso carnaval.
Inesquecivel.

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