terça-feira, 25 de novembro de 2003

Não foi a toa que choveu horrores nesta tarde no Rio de Janeiro.

Finalmente eu e a Mari conseguimos nos ver. Isto depois de milhões de desencontros e finais de semana de chuva. Claro, bastava que combinássemos de irmos a praia e chovia. Ao invés de longos planejamentos, pegamos o destino de jeito e contrariando todas as perspectivas, demos um jeito de finalmente sentar e conversar.

Muitos assuntos atrasados. E parecia que eu nunca tinha deixado de estar perto dela. Aquela velha sensação de estar em casa, sabe? Aquela sensação que a gente so consegue desfrutar quando sabe que esta do lado de um verdadeiro amigo.

Falamos sobre tudo e mais um pouco. Ainda tinha muito assunto. Mas o que não foi dito, virou um silencio eloqüente. E tudo entendemos porque nem tudo precisa ser dito.

E sai com a sensação de ter levado muito mais coisas boas do que fui capaz de deixar.



Para transformar a chuva em temporal, consegui ver outro amigo! Estava há meses enrolando e me enrolando para ver o Edu. E fui la tomar um sorvete na deliciosa Mil Frutas com ele. Assim mesmo, de supetao porque as coisas planejadas nao tem funcionado la muito bem para mim. Planejamento neurótico e excessivo tem sido sinônimo de furada, fracasso.

Conversamos por um bom, longo e proveitoso tempo. E foi legal perceber que as coisas que eu venho maquinando na minha fértil cabecinha, as idéias sobre vida, relacionamentos, expectativas e tempo não são exclusivas. É que eu tenho mania de me achar meio louca por pensar desse ou daquele jeito. Parecia, as vezes, que eu estava me ouvindo falar so que de uma maneira mais elaborada. Afinal, em sendo mais velho, o Edu já gastou muito mais tempo do que eu pensando nas coisas que agora eu começo a pensar.

Em todo caso, foi muito proveitoso.


E antes de chegar la, com a chuva caindo, meu pe molhado, meu material todo molhado, o guarda-chuva entortanto, eu não conseguia parar de rir.

No dia de hoje realmente pareceu-me que eu havia reencontrado o caminho que eu havia perdido. Eu estava feliz.

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