sexta-feira, 20 de agosto de 2004

To meio borocoxo hoje. Ecos dos eventos que vem ocorrendo desde 4a feira. Resolvi ficar quieta no meu canto.

Para decidir o que eu quero.

E para poupar os meus queridos leitores da minha tristeza ocasional.

Mas deixo um trechinho bom para se pensar do livro do Joao Ubaldo Ribeiro, A casa dos budas ditosos, que finalmente acabei de ler. Adoro leituras lights, aquelas que a gente pode fazer sem pressa, sem data de prova e outros compromissos... Ler quando se tem vontade. O trecho é bom para se pensar... Essa é a intencao dele. Espero que gostem:

"(...) Atraso, atraso, vivemos segundo regras e padroes para os quais nenhum ser humano foi feito e, claro, ficamos malucos por isso. Nao sei se ja falei que encaro com piedade a mulher que diz sincera e proibitivamente ' meu negocio é homem, mnha filha' e, frequentemente, é irrecuperavel para uma visao do mundo e uma vida sadias, ate porque fortificada por tras de sua muralha de neuroses e crendices. Fico com pena. A bem dizer, fico com pena nao so dessas mulheres como dos homens em condicao analoga, fico com pena de todos esses exclusivos de araque. Preferencias sim; exclusividade jamais. (...)"

(pagina 118)

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