sexta-feira, 3 de agosto de 2001

Hoje eu tava lendo uma reportagem numa revista com um cara que é estudioso do amor e considerado o pioneiro da terapia sexual no Brasil. Achei algumas passagens tão legais que eu acabei selecionando, algumas por concordar e outras por mera identificação. Aqui vai... :)

Época: O que é amor?
Flávio Gikovak: Amor tem a ver com a experiência traumática do nascimento. O bebê registra no útero da mãe, o bem-estar mais intenso e genuíno. Nascer é romper com o aconchego, é defrontar-se com a definitiva sensação de desamparo. Vivemos, e amamos, sempre na tentativa de recuperar o elo perdido.
Época: O que é sexo?
Flávio Gikovak: É a inquietação auto-erótica. As pessoas buscam o prazer para si mesmas. Na verdade, o sexo é uma experiência profundamente solitária. O orgasmo chega a travar o pensamento dos amantes.
Depois do orgasmo, tem-se uma sensação de vazio. O ideal, então, é que o amor volte a funcionar. Quando o casal atinge o clímaz e, minutos depois, se abraça amorosamente, significa que ambos voltaram a se aconchegar, a se amparar. É como se mudassem de registro. Parabéns para quem consegue. Mas não é fácil.

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