quinta-feira, 27 de setembro de 2001

Ah, o Universidade na Praça foi lindo demais! Foi maravilhoso ver toda aquela integração, as pessoas se informando, participando... O teatro dos alunos do meu colégio foi lindo, super lirico e por isso, muito aplaudido... Rodas de capoeira, Maracatu, danças, aulas públicas, palestras e muita, muita integração. O evento estava mais cheio do que no ano passado e foi legal pacas. Amei.


Mas hein?

Só isso é o que tenho a dizer sobre o meu encontro inesperado (mas eu sabia, lá no fundo, que ia ve-lo lá) com uma certa pessoa. Nos abraçamos, conversamos um pouco, ele brincou comigo... Senti algo diferente no ar, o retorno de uma certa sintonia. Diferente porque nos andamos brigando e o clima tava meio pesado. Nao sei se foi a briga que deu a diferença, mas eu me senti melhor. Melhor depois que eu falei, melhor ao te-lo encontrado e percebido que talvez eu estivesse enganada. Se isso é bom, eu nao sei.
Só sei que ele parecia me observar o tempo todo... Me olhava falando com as pessoas, me divertindo, ajudando o povo do CAp... Parecia analisar. Senti-me tao bem que cheguei a pensar que caso qualquer coisa acontecesse, eu podia correr para ele. Nao sei se isso é verdade. Até queria que fosse.
Eu fui ficando internamente feliz com o que eu percebi ao longo do evento com os olhares dele. Só conseguia mesmo era demonstrar o que eu tava sentindo para a Maria Rita porque meu rosto ficou impassível. Medo, medo mesmo. Medo de sentir coisas que eu nao deveria, de alimentar sentimentos e sofrer por causa deles. Medo por nao saber mais o que esperar dele, por saber que pode ser tudo ou nada.
Uma hora ele passou por mim com um sorrisao. Nao parou porque andava com os amigos, mas me viu... Quando eu vi aquele sorriso, me peguei jogando um beijinho. Porque era o que eu queria fazer, mas nao sei se devia: ali, eu abri o jogo. Até entao, eu estava um pouco impassível, distante e fria com ele. Ele é que estava quebrando meu gelo porque tudo aquilo que eu tava fazendo era fachada. Era mais medo do que sentimento.
Eu nao sei.
Queria que fosse tudo, mas pode nao ser nada.
Me acostumei com isso... Porém, me magoa saber que eu tive de me acostumar... Será mesmo que eu preciso passar por essas coisas? É a pergunta que eu tenho me feito diariamente.


Depois eu fui pro cursinho ter uma aula de historia com o extraordinario professor. Foi otimo... :) Sai de lá direto para bater papo com a Rita (outra Rita, percebam), Ana e JuB. Falavamos sobre as relacoes paternas e aos poucos fomos percebendo que nossas criticas eram, em essencia, as mesmas. Acabamos rindo por causa disso... :)

Mas a frase do dia foi da Rita ao comentar sobre um conhecido nosso: "Eu nao esperava nada dele, mas ele conseguiu me decepcionar." E era isso mesmo. Ela tinha toda razao do mundo

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