sexta-feira, 20 de julho de 2001

Língua é chicote.

Meu ex ex namorado chegou para mim e falou o seguinte sobre o programa básico de hoje: "Ah, um amigo meu talvez vá." Lógico que a minha reação foi perguntar... "Oba, é bonitinho? Preu dar uns beijos na boca dele." O garoto virou assim "E o F [OFF: o gatinho]? Vai traí-lo?" Eu: "Traí-lo? Fala sério!! A gente tá tendo um rolo, mas nunca falamos sobre fidelidade. E eu duvido que ele não esteja ficando com outra. Aliás, eu duvido que ele esteja em casa agora. Se você quiser, eu ligo pra lá e faço o teste." Ele: "Faz"

Eu liguei. Ele estava em casa. Língua é chicote.
Mas pelo menos ele estava de saída, a mãe dele o fez subir para atender o telefone. Foi por pouco.
Ele vai sair com os primos... Medo.


Fidelidade

Sabe o que eu penso sobre isso? Penso que é muito relativo. Sim, eu tenho aqueles papos modernosos de que fidelidade não é o essencial numa relação. Essencial é respeito e carinho. Fidelidade deve ser um acordo e não uma imposição social. Não é só porque dizem que devemos ser fiéis que eu vou ser. Eu sou fiel ao acordo implicito ou explicito estabelecido entre mim e o sujeito com o qual estou me relacionando. Se chegarmos a conclusão de que não vamos trair, não deve haver traição. E traição é relativo. Não é necessariamente algo físico. Se o cara que tá saindo comigo chega e me diz que ficou a noite toda com uma garota, eu vou levar numa boa. Peço até os detalhes, se bobear. Eu vou ficar mesmo preocupada se estiver havendo envolvimento emocional. Aí sim, o papo é outro. Beijar na boca não é trair não... Pelo menos não para mim. Trair é quebrar o acordo da relação, desrespeitar.

E pau no cu desses que dizem que amor não existe sem fidelidade. O meu amor é poligâmico.
O amor é singular, diferenciado em cada relação.

Nenhum comentário: