domingo, 12 de outubro de 2003

Ah, antes que eu me esqueça quero acrescentar a minha hate list outros itens. Eu odeio livros que trazem citacoes em outros idiomas sem dizerem ou traduzirem o que as citacoes querem dizer. Catzo, eu nao sei latim! Tambem nao sei alemao e meu italiano nao me permite chutar significados. É dificil pros autores entenderem isso? E nao me venham com este papo de que da para entender pelo contexto. Ate dá, maas a gente sempre acaba perdendo alguma informacao no caminho. E se a citacao esta ali é pela sua relevancia, nao? Logo, deve ser completamente passivel de entendimento o texto da citacao, ora.

Outra: tambem odeio textos com muitas citacoes. E esta vale pro texto de um dos meus professores. Citou demais e no fim nao disse nada. E se eu disser isto pra um cara que ta fazendo doutorado, o que sera que ele vai pensar? Hehehehe Escrever é basico em Direito. E os operadores do Direito, infelizmente, têm o dom da prolixidade "enrolatoria".


Reflexoes bobas

Pensei nisso ao ler um trecho de um livro de processo civil e depois corri para conversar com uma amiga advogada, mesmmo nao tendo o tema a ver com isso. A questao é a seguinte: nunca vou entender essa afirmacao de que as excecoes confirmam a regra.

É uma conclusao proveniente do uso pratico das regras, tambem sei disto.

E eu sei que todo mundo fala isso. Eu mesma ja devo ter repetido umas mil vezes isso aqui.

Mas, por definicao, uma regra nao pode comportar excecoes. Senao nao tmos uma regra nunca, nao é mesmo?

So que precisamos definir as coisas e dai quando surgem excecoes, voce tm d estudar regras para as excecoes e no final voce tem de saber as regras, as excecoees e o que fazer diante das excecoes.


Minha amiga me respondeu que a expressão "as exceções confirmam a regra" não é proveniente da lógica. E nao conseguiu me dar um argumento que me fizesse esquecer a minha ponderação. Tá, tudo bem que eu devo ser a unica pessoa do mundo que efetivamente se preocupa e se aborrece com isto.

Nenhum comentário: