sexta-feira, 9 de novembro de 2001

Queria ter o livro que contivesse todas as respostas para os meus conflitos, perguntas, anseios, desejos e confusões. No entanto, tudo o que tenho é esse sufocamento junto ao peito dos conflitos não esclarecidos, que acabam por misturar o que eu devo fazer e o que eu realmente quero fazer. A voz calada das minhas vontades tenta se expressar por meio de gestos, mas eu, tão cega pela minha banalidade de prazos e datas, sou incapaz de vê-los. E eu vou seguindo sem saber o que eu quero, o que eu sou agora. Eu virei um dever de mim.

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