terça-feira, 26 de junho de 2001

E se não der certo?
Amor passa. É verdade! Eu mesma já vi acontecer.


Falando do gatinho de novo... Eu ainda não consegui definir o que eu tou sentindo por ele. Só sei que é bom, que é terno e doce. Sei que ele me faz bem, muito bem. E me devolveu algo que eu havia esquecido, por causa das burradas que fiz. Cara, preciosa: é assim que eu SINTO a companhia dele. Só que... (o "só que" é inevitável na minha vida) E se não der certo? Se não der, não deu. Passa. Pra ser sincera, se eu não consigo nem definir o que eu sinto por ele, como posso pretender saber o que quero dele? Só sei que eu gosto demais dele e quero te-lo ao meu lado agora. Não sei quanto tempo vai durar, como vai ser, nem como vai acabar. Sei o mínimo e isso me basta. Esse mínimo me basta para ser feliz.
(Gatinho = F)
Para ser sincera, F, eu acho que te amo, mas não me convenci ainda disso.


E lendo a página do Gabis achei uma poesia que se encaixa muito bem na minha situação. Eu sei que muito provavelmente ele não lerá isso aqui. Eu nem o conheço, só sei que amigo da Zel, mas queria agradecê-lo por ter presenteado meus olhos com uma poesia tão lindinha...

"Os diamantes são indestrutíveis?
Mais é meu amor.
O mar é imenso?
Meu amor é maior,
mais belo sem ornamentos
do que um campo de flores.
Mais triste do que a morte,
mais desesperançado
do que a onda
batendo no rochedo,
mais tenaz do que o rochedo.
Ama e nem sabe mais o
que ama."


in "Poesia completa", de Adélia Prado.



PS: A idéia do texto veio a minha cabeça quando meu pai me perguntou a quantas andávamos eu e o gatinho. A curtos passos prudentes, pai.

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